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11 A Destruição dos Cananeus

ESTUDOS DOUTRINÁRIOS

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A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS

 

 

Js 6.21 “E tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao jumento.”

 

(1) Antes de a nação de Israel entrar na terra prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali — deviam ser totalmente destruídos. “Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu Deus” (Dt 20.16,17; cf. Nm 33.51-53).

(2) O Senhor repetiu essa ordem depois dos israelitas atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em várias ocasiões, o livro de Josué declara que a destruição das cidades e dos cananeus pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor (Js 6.2; 8.1-2; 10.8).

Os crentes do novo concerto frequentemente argumentam sobre até que ponto essa destruição em massa de seres humanos é corrente com outras partes da Bíblia como revelação divina, que tratam do amor, justiça de Deus e do seu repúdio à iniquidade.

(3) A destruição de Jericó é um relato do justo juízo divino contra um povo iníquo em grau máximo e irremediável, cujo pecado chegara a atingir sua plena medida (Gn 15.16; Dt 9.4,5). Noutras palavras, Deus aniquilou os moradores daquela cidade e outros habitantes de Canaã porque estes se entregaram totalmente à depravação moral. A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria, prostituição cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos seus deuses e espiritismo (cf. Dt 12.31; 18.9-13; ver Js 23.12 nota).

(4) A destruição total dos cananeus era necessária para salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos cananeus. Deus sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir, ensinariam os israelitas “a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor, vosso Deus’’ (Dt 20.18). Este versículo exprime o princípio bíblico permanente, de que o povo de Deus deve manter-se separado da sociedade ímpia ao seu redor (Dt 7.2-4; 12.1-4; ver os estudos A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE e O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO).

(5) A destruição das cidades cananéias e seus habitantes, demonstra um princípio básico de julgamento divino: quando o pecado de um povo alcança sua medida máxima, a misericórdia de Deus cede lugar ao juízo (cf. 11.20). Deus já aplicara esse mesmo princípio, quando do dilúvio (Gn 6.5,11,12) e da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra (Gn 18.20-33; 19.24-25).

(6) A história subseqüente de Israel confirma a importância desse princípio e da ordem divina de que todas as nações pagãs fossem destruídas. Na realidade, os israelitas desobedeceram ao mandamento do Senhor e não expulsaram completamente todos os habitantes de Canaã. Como resultado, começaram a seguir seus caminhos detestáveis e a servir aos seus deuses-ídolos (ver Jz 1.28 nota; 2.2,17 notas). O livro de Juízes é a história daquilo que o Senhor fez em resposta a essa apostasia.

(7) Finalmente, a destruição daquela geração de cananeus tipifica e prenuncia o juízo final de Deus sobre os ímpios, no fim dos tempos. O segundo e verdadeiro Josué da parte de Deus, i.e., Jesus Cristo, voltará em justiça, com os exércitos do céu a fim de julgar todos os ímpios e de batalhar contra eles (Ap 19.11-21). Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus. Deus abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na terra o seu reino da justiça (Ap 18.20,21; 20.4-10; 21.1-4).

 

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Dt 18.9-13 - As abominações das nações são proibidas

9Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. 10Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, 11nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, 12pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti. 13Perfeito serás, como o Senhor, teu Deus. 14Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa.

Js 23.12 nota

23.12 E VOS ACHEGARDES AO RESTO DESTAS NAÇÕES. Tendo Baal como uma das deidades masculinas principais, a religião dos cananeus era altamente degradante. (1) A religião deles promovia a prostituição cultual, tanto de homens como de mulheres, e o culto em si consistia em orgiais sexuais degradantes. Seus profetas e sacerdotes oficialmente assassinavam, nos seus templos, criancinhas recém-nascidas em sacrifício a seus deuses (ver o estudo A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS). (2) Deus sabia que se o seu povo convivesse com os cananeus, adotaria aquelas práticas infames e vergonhosas. No NT, Deus continua conclamando seu povo, da mesma forma, a separar-se do mundo ímpio (ver o estudo O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO).

Dt 7.2-4

2 e o Senhor, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas concerto, nem terás piedade delas; 3nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; 4pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós e depressa vos consumiria.

Dt 12.1-4 O único lugar de culto é o escolhido pelo Senhor

1Estes são os estatutos e os juízos que tereis cuidado em fazer na terra que vos deu o Senhor, Deus de vossos pais, para a possuirdes todos os dias que viverdes sobre a terra. 2Totalmente destruireis todos os lugares onde as nações que possuireis serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore verde; 3e derribareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e abatereis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar. 4Assim não fareis para com o Senhor, vosso Deus,

Gn 6.5,11,12

5E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.

11A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. 12E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

Gn 18.20-33; 19.24-25

Gn 18.20 Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, 21descerei agora e verei se, com efeito, têm praticado segundo este clamor que é vindo até mim; e, se não, sabê-lo-ei. 22Então, viraram aqueles varões o rosto dali e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor. Abraão intercede junto a Deus pelos homens 23E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio? 24Se, porventura, houver cinquenta justos na cidade, destruí-los-ás também e não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos que estão dentro dela? 25Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra? 26Então, disse o Senhor: Se eu em Sodoma achar cinquenta justos dentro da cidade, pouparei todo o lugar por amor deles. 27E respondeu Abraão, dizendo: Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza. 28Se, porventura, faltarem de cinquenta justos cinco, destruirás por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco. 29E continuou ainda a falar-lhe e disse: Se, porventura, acharem ali quarenta? E disse: Não o farei, por amor dos quarenta. 30Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar: se, porventura, se acharem ali trinta? E disse: Não o farei se achar ali trinta. 31E disse: Eis que, agora, me atrevi a falar ao Senhor: se, porventura, se acharem ali vinte? E disse: Não a destruirei, por amor dos vinte. 32Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei, por amor dos dez. 33E foi-se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar.

Gn 19.24 Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. 25E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.

Jz 1.28 DOS CANANEUS... NÃO OS EXPELIU DE TODO.

Josué destruíra muitos cananeus; mesmo assim, ao morrer, um grande número deles continuava na terra (vv. 1,28-30,32,33,35).
Deus tinha ordenado a Israel expulsar por completo os cananeus, por causa da perversão moral de sua religião (Dt 7.2-4; ver o estudo A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS). Por terem descumprido as ordens de Deus neste particular, fizeram concessões aos cananeus, resultando isso em ruína e derrota para o povo de Deus
 

Jz 2.2 NÃO FAREIS CONCERTO COM OS MORADORES DESTA TERRA. Deus cessou de ajudar os israelitas, na expulsão total do inimigo, porque eles deixaram de ser um povo separado e santo, que antes abominava os caminhos malignos do povo pagão em derredor (Dt 7.2,5,16; 12.3; 30.16).

2.17 DEPRESSA SE DESVIARAM DO CAMINHO POR ONDE ANDARAM SEUS PAIS. A razão principal do desvio espiritual de Israel acha-se nos vv. 10-17. (1) No período dos juízes, a nova geração de israelitas desviou-se dos caminhos e ensinos de seus pais. Abandonaram seu relacionamento pactual com Deus (v. 10) e se desviaram para a iniquidade (vv. 11-13). Começaram a contestar as normas e leis da geração que se estabelecera na terra (v. 17). (2) Deixaram de obedecer à Palavra de Deus (vv. 2,17) e passaram a viver segundo seus desejos (17.6; 21.25). (3) Os israelitas não se separaram totalmente da cultura maligna dos cananeus (vv. 11-13; 1.28). Pelo contrário, preferiram os benefícios materialistas e os prazeres imorais dos cananeus (vv. 12,13; 1.27,28,30,33; ver o estudo A IDOLATRIA E SEUS MALES). Aceitaram o casamento misto com os cananeus (3.5,6) e também o culto idólatra a Baal e a Astorete (v. 13).
Surgiu daí, inevitavelmente, o sincretismo entre as duas culturas e suas maneiras de viver. (4) Esse fato histórico de Israel revela que a inclinação natural do ser humano, desde a queda, é para o mal; a vitalidade espiritual de um crente, ou grupo de crentes decresce, a não ser que haja renovação espiritual periódica, pela graça de Deus, mediante arrependimento, oração e
reconsagração (2 Cr 7.14; Is 57.15; Mt 5.6; Jd 20)

Ap 19.11-21 Vitórias de Cristo sobre a besta e sobre o falso profeta

11E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. 12E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. 13E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 14E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. 15E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. 16E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. 17E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus, 18para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. 19E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército. 20E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. 21E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.

Ap 18.20,21; 20.4-10; 21.1-4

Ap 18.20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela. 21E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.

Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. 5Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. 6Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos. Satanás é solto e depois vencido para sempre 7E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. 9E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou. 10E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

Ap 21.1-4 O novo céu e a nova terra

1E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. 3E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. 4E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

 

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