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18 O Templo de Salomão

 O templo de Salomão

ESTUDOS DOUTRINÁRIOS 

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O TEMPLO DE SALOMÃO

 

 

 

2Cr 5.1 “Assim, se acabou toda a obra que Salomão fez para a Casa do SENHOR; então, trouxe Salomão as coisas consagradas de Davi, seu pai; a prata, e o ouro, e todos os utensílios, e pô-los entre os tesouros da Casa de Deus”.

 

HISTÓRIA DO TEMPLO.

(1) O precursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25—27; 30; 36—38; 39.32—40.33). Após entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1Rs 5.13-18). No quarto ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado (1Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém (ver o estudo A CIDADE DE JERUSALÉM).

(2) Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração. Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado pelo rei Asa (15.8, 18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acaz removeu parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento político e cerrou as portas do templo (28.21, 24). Seu filho, Ezequias, voltou a abrir, consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro, Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no templo (34.1, 8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente Deus permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C. (2Rs 25.13-17; 2Cr 36.18,19).

(3) Cinqüenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina e a reconstrução do templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras da reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4). Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed 4.24—5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18).

No início da era do NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que Jesus purificou em duas ocasiões (ver Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de freqüentes rebeliões dos judeus contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez arrasados, ficando em ruínas.

 

O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS. Sob muitos aspectos, o templo tinha o mesmo significado para os israelitas que a cidade de Jerusalém (ver o estudo A CIDADE DE JERUSALÉM).

(1) Simbolizava a presença e a proteção do Senhor Deus entre o seu povo (cf. Êx 25.8; 29.43-46).

Quando ele foi dedicado, Deus desceu do céu e o encheu da sua glória (7.1,2; cf. Êx 40.34-38), e prometeu que poria o seu Nome ali (6.20, 33). Por isso, quando o povo de Deus queria orar ao Senhor, podia fazê-lo, voltado em direção ao templo (6.24, 26, 29, 32), e Deus o ouviria “desde o seu templo” (Sl 18.6).

(2) O templo também representava a redenção de Deus para com o seu povo. Dois atos importantes tinham lugar ali: os sacrifícios diários pelo pecado, no altar de bronze, (cf. Nm 28.1-8; 2Cr 4.1) e o Dia da Expiação quando, então, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo a fim de aspergir sangue no propiciatório sobre a arca para expiar os pecados do povo (cf. Lv 16; 1Rs 6.19-28; 8.6-9; 1Cr 28.11). Essas cerimônias do templo relembravam aos israelitas o alto preço da sua redenção e reconciliação com Deus.

(3) Em tempo algum da história do povo de Deus, houve mais de uma morada física ou habitação de Deus. Isso demonstrava que há um só Deus — o Senhor Jeová, o Deus dos israelitas, segundo o concerto.

(4) Todavia, o templo não oferecia nenhuma garantia absoluta da presença de Deus; simbolizava a presença de Deus somente enquanto o povo rejeitasse todos os demais deuses e obedecesse à santa lei de Deus. Miquéias, por exemplo, verberava contra os lideres do povo de Deus, por sua violência e materialismo, os quais ao mesmo tempo, sentiam-se seguros de que nenhum mal lhes sobreviria enquanto possuíssem o símbolo da presença de Deus entre eles: o templo (Mq 3.9-12); profetizou que Deus os castigaria com a destruição de Jerusalém e do seu templo. Posteriormente, Jeremias repreendeu os idólatras de Judá, porque se consolavam mediante a constante repetição das palavras:

“Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este” (Jr 7.2-4, 8-12). Por causa de sua conduta ímpia, Deus destruiria o símbolo da sua presença — o templo (Jr 7.14,15). Deus até mesmo disse a Jeremias que não adiantava ele orar por Judá, porque Ele não o atenderia (Jr 7.16). A única esperança deles era endireitar os seus caminhos (Jr 7.5-7).

 

O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ. A importância do templo no NT deve ser considerada no contexto daquilo que o templo simbolizava no AT.

(1) O próprio Jesus, assim como os profetas do AT, censurou o uso indevido do templo. Seu primeiro grande ato público (Jo 2.13-17) e o seu último (Mt 21.12,13) foram expulsar do templo aqueles que estavam pervertendo o seu verdadeiro propósito espiritual (ver Lc 19.45 nota). Passou a predizer o dia em que o templo seria completamente destruído (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).

(2) A igreja primitiva em Jerusalém estava freqüentemente no templo à hora da oração (At 2.46; 3.1; 5.21, 42). Assim faziam segundo o costume, sabendo, contudo, que esse não era o único lugar onde os crentes podiam orar (ver At 4.23-31). Estêvão, e posteriormente Paulo, testemunharam que o Deus vivo não poderia ser confinado a um templo feito por mãos humanas (At 7.48-50; 17.24).

(3) A ênfase do culto, para os cristãos, transferiu-se do templo para o próprio Jesus Cristo. É Ele, e não o templo, quem agora representa a presença de Deus entre o seu povo. Ele é o Verbo de Deus que se fez carne (Jo 1.14), e nEle habita toda a plenitude de Deus (Cl 2.9). O próprio Jesus declara ser Ele o próprio templo (Jo 2.19-22). Mediante o seu sacrifício na cruz, Ele cumpriu todos os sacrifícios que eram oferecidos no templo (cf. Hb 9.1—10.18). Note também que na sua fala à mulher samaritana, Jesus declarou que a adoração dentro em breve seria realizada, não num prédio específico, mas “em espírito e em verdade”, i.e., onde as pessoas verdadeiramente cressem na verdade da Palavra de Deus e recebessem o Espírito de Deus por meio de Cristo (ver Jo 4.23 nota).

(4) Posto que Jesus Cristo personificou em si mesmo o significado do templo, e posto que a igreja é o seu corpo (Rm12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.22,23; Cl 1.18), ela é denominada “o templo de Deus”, onde habita Cristo e o seu Espírito (1Co 3.16; 2 Co 6.16; cf. Ef 2.21,22). Mediante o seu Espírito, Cristo habita na sua igreja, e requer que o seu corpo seja santo. Assim como no AT, Deus não tolerava qualquer profanação do seu templo, assim também Ele promete que destruirá quem destruir a sua igreja (ver 1Co 3.16,17 nota), para exemplos de corrupção e destruição da igreja por pessoas.

(5) O Espírito Santo não somente habita na igreja, mas também no crente individualmente como seu templo (1Co 6.19). Daí, a Bíblia advertir enfaticamente contra qualquer contaminação do corpo humano por imoralidade ou impureza (ver 1Co 6.18,19 notas).

(6) Finalmente, note que não há necessidade de um templo na nova Jerusalém (Ap 21.22). A razão disso é evidente. O templo era apenas um símbolo da presença de Deus entre o seu povo, e não a plena realidade. Portanto, o templo não será necessário quando Deus e o Cordeiro estiverem habitando entre o seu povo: “o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).

 

 

Textos Utilizados neste Estudo

1Rs 5.13-18 Os preparativos para edificar o templo

13E o rei Salomão fez subir leva de gente dentre todo o Israel, e foi a leva de gente trinta mil homens. 14E os enviou ao Líbano, cada mês dez mil por sua vez; um mês estavam no Líbano, e dois meses, cada um em sua casa; e Adonirão estava sobre a leva de gente. 15Tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que cortavam nas montanhas. 16Afora os chefes dos oficiais de Salomão, os quais estavam sobre aquela obra, três mil e trezentos, que davam as ordens ao povo que fazia aquela obra. 17E mandou o rei que trouxessem pedras grandes e pedras preciosas, pedras lavradas, para fundarem a casa. 18E as lavravam os edificadores de Salomão, e os de Hirão, e os gebalitas; e preparavam a madeira e as pedras para edificar a casa.

2Cr 33.7 A idolatria de Manassés

1Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém. 2E fez o que era mal aos olhos do Senhor, conforme as abominações dos gentios que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel. 3Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha derribado, e levantou altares a baalins, e fez bosques, e prostrou-se diante de todo o exército dos céus, e o serviu. 4E edificou altares na Casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em Jerusalém estará o meu nome eternamente. 5Edificou altares a todo o exército dos céus, em ambos os pátios da Casa do Senhor. 6Fez ele também passar os seus filhos pelo fogo no vale do Filho de Hinom, e usou de adivinhações, e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira. 7Também pôs uma imagem esculpida, o ídolo que tinha feito, na Casa de Deus, da qual Deus tinha dito a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa, em Jerusalém, que escolhi dentre todas as tribos de Israel, porei eu o meu nome para sempre;

2Rs 25.13-17; 2Cr 36.18,19

2Rs 25. 13Quebraram mais os caldeus as colunas de cobre que estavam na Casa do Senhor, como também as bases e o mar de cobre que estavam na Casa do Senhor; e levaram o seu bronze para Babilônia. 14Também tomaram as caldeiras, e as pás, e os apagadores, e os perfumadores, e todos os utensílios de cobre, com que se ministrava. 15Também o capitão da guarda tomou os braseiros e as bacias e tudo mais que era de puro ouro ou de prata. 16As duas colunas, o mar e as bases que Salomão fizera para a Casa do Senhor, o peso do cobre de todos esses utensílios era incalculável. 17A altura de uma coluna era de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de cobre, e de altura tinha o capitel três côvados; e a rede, e as romãs em roda do capitel, tudo era de cobre; e semelhante a esta era a outra coluna com a rede.

2Cr 36.18,19  18E todos os utensílios da Casa de Deus, grandes e pequenos, e os tesouros da Casa do Senhor, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para a Babilônia. 19E queimaram a Casa de Deus, e derribaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram, destruindo também todos os seus preciosos objetos.

Ed 1.1-4 Ciro convida os judeus a voltarem para Jerusalém e a edificarem o templo

1No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: 2Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. 3Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém. 4E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a Casa de Deus, que habita em Jerusalém.

Ed 6.14-18

14E os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia do profeta Ageu e de Zacarias, filho de Ido; e edificaram a casa e a aperfeiçoaram conforme o mandado do Deus de Israel, e conforme o mandado de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia. 15E acabou-se esta casa no dia terceiro do mês de Adar, que era o sexto ano do reinado do rei Dario. 16E os filhos de Israel, e os sacerdotes, e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a consagração desta Casa de Deus com alegria. 17E ofereceram para a consagração desta Casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e doze cabritos, por expiação do pecado de todo o Israel, segundo o número das tribos de Israel. 18E puseram os sacerdotes nas suas turmas e os levitas nas suas divisões, para o ministério de Deus, que está em Jerusalém, conforme o escrito do livro de Moisés.

Jo 2..13-21 Jesus purifica o templo (Mt 21.12-17; Mc 11.15-18; Lc 19.45-48)

13E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. 15E, tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas, 16e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas. 17E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará. 18Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso? 19Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. 20Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? 21Mas ele falava do templo do seu corpo.

Ex 40.34-38 A nuvem cobre o tabernáculo

34Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo, 35de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. 36Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então, os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas. 37Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até ao dia em que ela se levantava; 38porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Nm 28.1-8; 2Cr 4.1 - O holocausto perpétuo

1Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: 2Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas, do meu cheiro suave, tereis cuidado, para mas oferecer a seu tempo determinado. 3E dir-lhes-ás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros de um ano, sem mancha, cada dia, em contínuo holocausto. 4Um cordeiro sacrificarás pela manhã e o outro cordeiro sacrificarás de tarde; 5e a décima parte de um efa de flor de farinha em oferta de manjares, misturada com a quarta parte de um him de azeite moído. 6Este é o holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. 7E a sua libação será a quarta parte de um him para um cordeiro; no santuário, oferecerás a libação de bebida forte ao Senhor. 8E o outro cordeiro sacrificarás de tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação, o aparelharás em oferta queimada de cheiro suave ao Senhor.

2Cr 4.1 Também fez um altar de metal de vinte côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e dez côvados de altura.

Lc 19.45 EXPULSAR TODOS OS QUE... VENDIAM.

A purificacão do templo foi o primeiro grande ato público do ministério de Jesus (Jo 2.13-22) e também o último (cf. Mt 21.12-17; Mc 11.15-17). Com grande indignação, Ele expulsou da casa de Deus os ímpios, os avarentos e os que invalidavam o verdadeiro propósito espiritual dela. A dupla purificação do templo, efetuada por Jesus durante seu ministério de três anos, indica quão importante são suas lições espirituais, que se seguem: (1) O maior cuidado de Jesus é com a santificação e com a devoção sincera dentro da sua igreja (cf. Jo 17.17,19). Ele morreu para santificá-la, purificando-a, para ser santa e irrepreensível (Ef 5.25-27). (2) A adoração na igreja deve ser em espírito e em verdade (Jo 4.24). A igreja deve ser um lugar de oração e de comunhão com Deus (cf. Mt 21.13). (3) Cristo condenará todos aqueles que usam a igreja, o evangelho, ou seu reino, visando a ganhos ou glórias pessoais, ou autopromoção. (4) Nosso amor sincero a Deus e ao seu propósito redentor resultará num zelo consumidor pela justiça da sua casa e do seu reino (Jo 2.17). Isto quer dizer que ser semelhante a Cristo inclui a intolerância com a iniquidade dentro da igreja (cf. Ap 2,3). (5) É essencial que todo autêntico ministro cristão proteste contra aqueles que profanam e degradam o reino de Deus (cf. Rm 14.17; 1 Co 6.9-11; Gl 1.6-10; Ap 2,3). (6) Se não deixarmos Cristo entrar em nossas congregações para expurgar o engano, a imoralidade, a secularização e a profanação, (veja Ap 2,3) mais tarde, na sua segunda vinda, Ele executará juízo divino, purificando suas igrejas de modo definitivo (ver Ml 3.2).

At 4.23-31

23E, soltos eles, foram para os seus e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. 24E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há; 25que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram as gentes, e os povos pensaram coisas vãs? 26Levantaram-se os reis da terra, e os príncipes se ajuntaram à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido. 27Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel, 28para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. 29Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra, 30enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus. 31E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.

Jo 4.23 ADORARÃO... EM ESPÍRITO E EM VERDADE.

Jesus ensina várias coisas neste versículo. (1) "Em espírito" indica o nível em que ocorre a adoração verdadeira. Devemos comparecer diante de Deus com total sinceridade e num espírito [ou disposição de ânimo] dirigido pela vida e atividade do Espírito Santo. (2) "Verdade" (gr. aletheia) é uma característica de Deus (Sl 31.5; Rm 1.25; 3.7; 15.8), encarnada em Cristo (14.6; 2 Co 11.10; Ef 4.21), intrínseca no Espírito Santo (14.17; 15.26; 16.13). Por isso, a adoração deve ser prestada de conformidade com a verdade do Pai que se revela no Filho e se recebe mediante o Espírito. Aqueles que propõem um tipo de adoração que ignora a verdade e as doutrinas da Palavra de Deus desprezam no seu todo o único alicerce da verdadeira adoração.

1 Co 3.16 SOIS O TEMPLO DE DEUS.

A ênfase, aqui, recai na congregação inteira, i.e., os crentes como o templo de Deus e como a habitação do Espírito Santo (cf. v. 9; 2 Co 6.16; Ef 2.21). Como o templo de Deus em meio a uma sociedade perversa, o povo de Deus em Corinto não devia participar dos pecados prevalecentes naquela sociedade. Devia rejeitar todas as formas de imoralidade. O templo de Deus deve ser santo (v. 17), porque Deus é santo (cf. 1 Pe 1.14-16; ver o estudo O TEMPLO DE SALOMÃO)
 

1 Co 3.17 DEUS O DESTRUIRÁ.

Paulo apresenta uma das advertências mais sérias do NT aos que têm a responsabilidade de edificar a igreja de Cristo. Esse trecho tem relevância especial para todos que ocupam cargos de ensino e liderança na obra do Senhor. Se alguém profanar ou corromper o templo de Deus (i.e., uma congregação local ou grupo de congregações), o próprio Deus castigará aquele indivíduo com terrível ruína e morte eterna (v. 17). O crente pode corromper a igreja de Deus ao: (1) participar de imoralidade (5.1); (2) fomentar mentiras, engano e ambições egoístas (v.3; At 5.1-11); (3) difundir falsa doutrina, rejeitar a revelação apostólica e demonstrar indiferença à verdade bíblica (1 Tm 4.1; Jd 4); (4) aceitar o pecado e o mundanismo dentro da congregação (5.1,2,5-7; Ap 3.17); (5) querer promover a igreja por meio de sabedoria mundana ou com um evangelho pervertido (1.18-2.5; Fp 1.15,16).
 

1 Co 6.18 FUGI DA PROSTITUIÇÃO.

A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de Deus. Mais do que qualquer outro ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do Espírito Santo (vv. 15-20). Por isso, Paulo admoesta: "Fugi" da imoralidade sexual. O uso do tempo presente, aqui, indica que o cristão deve fugir repetidas vezes da imoralidade sexual (cf. Gn 39.12; ver o estudo PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL)
 

1Co 6.19 NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO.

Se somos cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do Espírito Santo (ver Rm 8.9,11, onde vemos que o Espírito Santo é o selo de Deus em nós, mostrando que lhe pertencemos). Porque Ele habita em nós e pertencemos a Deus, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da
imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a Deus em nosso corpo (v. 20).

 

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