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19 A Adoração a Deus

O DIA DA EXPIAÇÃO

ESTUDOS DOUTRINÁRIOS 

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A ADORAÇÃO A DEUS

 

 

Ne 8.5,6 “E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.”

 

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor.

 

BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS.

O ser humano adora a Deus desde o inicio da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4).

Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).

Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16).

 

O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).

A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).

 

MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.

(1) Dois princípios-chaves norteiam a adoração cristã.

(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23 nota), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do Espírito Santo (1Co 12.7-12).

(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver At 7.44 nota). Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT (cf. o princípio hermenêutico estudado na introdução a Atos).

(2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29).

Uma vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1 nota).

(3) Louvar a Deus é essencial à adoração cristã.

O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12; ver o estudo O LOUVOR A DEUS).

(4) Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais.

O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de Jesus, a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15 nota). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo.

(5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração.

Os santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a Deus (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15).

(6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT.

Deus estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16; ver o estudo O DIA DA EXPIAÇÃO). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36).

Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9).

Assim, também, na oração do Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).

(7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição.

Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).

(8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10).

Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.

(9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas manifestações.

Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33 notas). O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26; ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE).

(10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças — o batismo e a Ceia do Senhor.

A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At 20.7,11). O batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19,20) ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5).

 

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES.

Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete

(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);

(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);

(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS);

(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11);

(5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ);

(6) que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31);

(7) que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1Co 12.7-13);

(8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13);

(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19);

(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11);

(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota); e

(12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do Espírito Santo (1Co 14.22-25).

 

EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO.

O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça suas orações.

(1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).

(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de Deus como “nação pecadora... povo carregado da iniquidade da semente de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8).

 

 

Textos Utilizados neste Estudo

Jo 4.23 ADORARÃO... EM ESPÍRITO E EM VERDADE.

Jesus ensina várias coisas neste versículo. (1) "Em espírito" indica o nível em que ocorre a adoração verdadeira. Devemos comparecer diante de Deus com total sinceridade e num espírito [ou disposição de ânimo] dirigido pela vida e atividade do Espírito Santo. (2) "Verdade" (gr. aletheia) é uma característica de Deus (Sl 31.5; Rm 1.25; 3.7; 15.8), encarnada em Cristo (14.6; 2 Co 11.10; Ef 4.21), intrínseca no Espírito Santo (14.17; 15.26; 16.13). Por isso, a adoração deve ser prestada de conformidade com a verdade do Pai que se revela no Filho e se recebe mediante o Espírito. Aqueles que propõem um tipo de adoração que ignora a verdade e as doutrinas da Palavra de Deus desprezam no seu todo o único alicerce da verdadeira adoração.

At 7.44 SEGUNDO O MODELO.

Deus sempre teve um padrão divino para ser seguido por seu povo. (1) Deus tinha um padrão para Moisés, que servia de norma segundo o antigo concerto. (a) Em Êx 12, Deus deu a Moisés instruções específicas para a primeira Páscoa no Egito, que se tornou padrão para todas as gerações subsequentes dos israelitas. (b) Em Êx 20, Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos como padrão e norma moral para todas as gerações subsequentes. (c) Em Êx 25, Deus mandou Moisés levantar um tabernáculo no meio do arraial de Israel como cópia e sombra das coisas celestiais e da redenção que Deus planejara levar a efeito através do Senhor Jesus Cristo na terra. Moisés fez cuidadosamente o tabernáculo e todos os seus pertences conforme... modelo que Deus estabelecera na sua sabedoria (Êx 25.9,40; cf. Hb 8.1-5). (2) Tão certamente como Deus tinha um padrão para o tabernáculo segundo o antigo concerto, Ele tem um padrão para sua igreja segundo o novo concerto. Os apóstolos do NT não resolveram de modo arbitrário e aleatório como a igreja seria constituída, porque o Pai e o Filho, mediante o que o Espírito Santo registrou nos Evangelhos, nos Atos dos Apóstolos, nas Epístolas e nas cartas às sete igrejas (Ap 2.3), estabeleceu o padrão apostólico para a igreja. (3) Infelizmente, depois da era apostólica, a igreja começou a apartar-se da revelação divina e a modificar o padrão celestial de Deus ao acomodar-se às culturas e à organização, conforme as ideias humanas e terrenas. O resultado tem sido a proliferação de padrões humanos impostos à igreja. (4) Para a igreja de Jesus Cristo experimentar novamente a totalidade do plano, poder, favor e presença de Deus, deve deixar de seguir seus próprios caminhos e voltar a adotar o padrão apostólico do NT como a norma perpétua de Deus para ela.

Rm 12.1 QUE APRESENTEIS OS VOSSOS CORPOS EM SACRIFÍCIO VIVO.

O crente deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir. (1) Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceitos por Deus. Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez mais de Deus (v. 2). Devemos viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe; opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle. (2) Devemos apresentar a Deus, nosso corpo como morto ao pecado e como templo do Espírito Santo (ver v.2 nota; cf. 1 Co 6.15,19).

1Co 14.15 ORAREI COM O ESPÍRITO... COM O ENTENDIMENTO.

Paulo refere-se à sua própria experiência, quanto ao falar em línguas dirigidas a Deus. "Oro com o espírito", significa orar em línguas sob o impulso do Espírito Santo. O espírito do crente ora à medida que o Espírito Santo o capacita a falar (cf. 12.7,11; At 2.4). Paulo fala aqui do uso pessoal de línguas dirigidas a
Deus. Paulo usava as línguas, não somente para orar, mas também para cantar, para louvar e para dar graças a Deus (vv. 14-16). "Orar com o entendimento" significa orar e louvar a Deus através da nossa própria mente, numa língua aprendida, mas também sob o impulso do Espírito.

Lc 4.16-19

16E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. 17E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

1Co 14.1-33 notas - Um Estudo aprofundado sobre o Don de Língua e de Profecia

14.1 PROCURAI COM ZELO OS DONS ESPIRITUAIS. Os crentes que têm amor genuíno pelos que também pertencem ao corpo de Cristo, devem buscar os dons espirituais a fim de poderem ajudar, consolar, encorajar e fortalecer os necessitados (cf. 12.17). Não devem esperar passivamente que Deus lhes conceda os dons do Espírito Santo (12.7-10). Devem, pelo contrário, com zelo, desejar e buscar com oração esses dons, principalmente os que são próprios para encorajar, consolar e edificar (vv. 3,13,19,26).


14.2 O QUE FALA LÍNGUA. Os coríntios exageravam a importância do dom de línguas no culto público (ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE) e isso em detrimento dos outros dons. Além disso, usavam esse dom na igreja sem interpretação. Paulo procura corrigir esse abuso ao ressaltar que as línguas sem interpretação no culto público, de nada aproveitam.
Segue-se um esboço desse capítulo: (1) A profecia edifica a igreja, mais do que as línguas sem interpretação (vv. 1-4). (2) A profecia, e as línguas com interpretação, têm igual importância na igreja (v. 5). (3) Falar em línguas no culto público, sem interpretação, não beneficia os outros (vv. 6-12). (4) Os que falam ou oram em línguas na igreja, devem orar pedindo o dom da interpretação, para assim edificarem a igreja (v. 13). (5) Na vida pessoal de Paulo, falar com Deus em línguas é um meio importante de adoração e de crescimento espiritual (vv. 14-19). (6) A profecia é mais útil do que as línguas sem interpretação, visto que a profecia leva à convicção do pecado e a consciência da presença de Deus (vv. 20-25). (7) O falar em línguas e o profetizar devem ser regulados a fim de que prevaleça a ordem na igreja (vv. 26-40)


14.2 NÃO FALA AOS HOMENS, SENÃO A DEUS. Há, basicamente, duas maneiras de entender este versículo. (1) Alguns entendem que ele mostra que a finalidade principal das línguas, quer na igreja, quer em particular, é falar primeiramente com Deus, e não aos homens (v. 2). Quando as línguas são dirigidas a Deus, envolvem a comunicação com Ele mediante o Espírito Santo, e podem tomar a forma de oração, de louvor, de cânticos, de invocação de bênçãos e de ação de graças. O que se fala em línguas são "mistérios", i.e., coisas incompreensíveis a quem fala e aos ouvintes (cf. vv. 2.13-17). A interpretação da expressão vocal (vv. 5,13) em línguas, permite a congregação participar dessa manifestação de adoração dirigida pelo Espírito e, assim, ela poderá dizer "amém" (v.16) à oração ou ao louvor inspirados pelo Espírito (v. 16; ver também v.6 nota). (2) Por outro lado, é possível que a declaração de Paulo queira dizer que somente Deus compreende uma expressão em línguas, a não ser que seja interpretada (v. 5). O sentido seria que as línguas, quando interpretadas, são dirigidas aos homens. Esse ponto de vista é apoiado pela declaração de Paulo de que a razão pela qual as línguas não são dirigidas aos homens é porque "ninguém o entende" (ver v.6 nota).


14.3 PROFETIZA... PARA EDIFICAÇÃO. O dom de profecia na igreja é originado pelo Espírito Santo, não primeiramente para predizer o futuro, mas para fortalecer a fé do crente, sua vida espiritual e sua resolução sincera de permanecer fiel a Cristo e aos seus ensinos. Profetizar não é, porém, pregar um sermão preparado, mas transmitir palavras espontâneas sob o impulso do Espírito Santo, para a edificação do indivíduo ou da congregação (ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE)
 

14.4 EDIFICA-SE A SI MESMO. Falar em línguas sem interpretação edifica (i.e., faz crescer a fé e a vida espiritual, ver v. 26 nota) a quem fala, porque coloca a pessoa em comunhão direta com Deus por meio do Espírito (cf. Ef 3.16; Jd 20), ultrapassando a capacidade da mente. Paulo declara que ele ora e tem comunhão com Deus desta maneira, e ao mesmo tempo ora com o seu entendimento (vv. 14,15).
 

14.5 EU QUERO QUE TODOS VÓS FALEIS LÍNGUAS. O desejo de Paulo refere-se aqui ao falar em línguas a Deus nos momentos de devoção particular. Fica claro que línguas assim, têm valor para a adoração e oração pessoais do cristão individualmente (vv. 2,4). Paulo acrescenta que as línguas autênticas, acompanhadas de interpretação na assembleia, edificam a igreja, da mesma maneira que a profecia. Falar em línguas no culto, sem a interpretação, não contribui, em nada para a edificação da igreja (vv. 7-9).
 

14.6 FALANDO LÍNGUAS ESTRANHAS, QUE VOS APROVEITARIA? Às vezes, as línguas faladas podem ser dirigidas à congregação. Paulo descreve a situação hipotética dele chegar a Corinto e falar em línguas no culto de adoração ali. Tal fala não lhes aproveitaria nada, a não ser que ele também lhes levasse alguma revelação ou conhecimento. O conteúdo deste versículo sugere que essas línguas, ao serem interpretadas, deveriam consistir de mensagem contendo revelação, conhecimento, profecia, ou ensino à congregação. Esse modo de entender tem apoio no versículo 8, onde Paulo apresenta a analogia da trombeta que transmite uma mensagem de preparo para a batalha. Noutras palavras, falar em línguas com interpretação pode resultar numa mensagem ao povo de Deus, de preparo para a guerra espiritual contra Satanás, contra o pecado e as coisas ímpias do mundo, ou pode nos conclamar ao preparo para a volta iminente de Cristo.


14.8 TROMBETA... SE PREPARARÁ PARA A BATALHA? Falar em línguas na congregação é semelhante à música, i.e., quem fala em línguas deve produzir sons de fácil identificação (v.7). Como a trombeta, quem fala em línguas estranhas em público deve transmitir uma mensagem compreensível. Deve orar a fim de que possa pelo Espírito interpretar o que fala para a edificação dos outros (v. 13).


14.15 ORAREI COM O ESPÍRITO... COM O ENTENDIMENTO. Paulo refere-se à sua própria experiência, quanto ao falar em línguas dirigidas a Deus. "Oro com o espírito", significa orar em línguas sob o impulso do Espírito Santo. O espírito do crente ora à medida que o Espírito Santo o capacita a falar (cf. 12.7,11; At 2.4). Paulo fala aqui do uso pessoal de línguas dirigidas a Deus. Paulo usava as línguas, não somente para orar, mas também para cantar, para louvar e para dar graças a Deus (vv. 14-16). "Orar com o entendimento" significa orar e louvar a Deus através da nossa própria mente, numa língua aprendida, mas também sob o impulso do Espírito.


14.18 FALO MAIS LÍNGUAS... Paulo considerava o dom de línguas uma parte tão importante da sua vida espiritual, que frequentemente se expressava em línguas, nas orações, nos cânticos, nos louvores e nas ações de graças. Ele fala com reverência e gratidão a Deus a respeito dessa forma de manifestação do Espírito Santo. Alguns interpretam este versículo afirmando que Paulo falava mais línguas aprendidas do que os coríntios. Essa interpretação é incorreta, porque a palavra "mais" (gr. mallon) não é um adjetivo modificando o substantivo "línguas", mas um advérbio de intensidade modificando o verbo "falar". Sendo assim, Paulo não disse "falo em mais línguas", mas, sim, "falo em línguas mais (i.e., mais frequentemente) do que todos vós".


14.19 ANTES... NA IGREJA. Na igreja, Paulo preferia pronunciar poucas palavras, contanto que os crentes entendessem, do que falar dez mil palavras em línguas estranhas, sem interpretação. Os versículos 18-19 deixam subentendido que Paulo falava mais em línguas nas suas devoções particulares do que no culto público.


14.22 AS LÍNGUAS SÃO UM SINAL. As línguas dentro da congregação tornam-se um sinal negativo para os incrédulos, porque os convencem que estão separados de Deus e portanto não podem compreender o que está acontecendo (vv. 21,23). A profecia é também um sinal para o crente, pois este reconhece que se trata de uma obra sobrenatural do Espírito Santo e uma prova de que Deus está operando na igreja (vv. 24-25). As línguas como um sinal para o crente indica que o Espírito Santo está sendo derramado (cf. At 10.44-46; 11.15-17) e manifestado entre o povo de Deus (cf. 12.7,10).


14.24 INDOUTO OU INFIEL... DE TODOS É JULGADO. Um dos sinais mais certos de que o Espírito Santo está presente e operando em qualquer congregação é quando Ele convence do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8 nota). (1) Através da manifestação do Espírito entre o povo de Deus, o pecado será desmascarado, haverá um chamado ao arrependimento, e os pecadores ficarão convictos dos seus pecados. Onde não há desmascaramento da injustiça, convicção do pecado e chamada ao arrependimento, o Espírito Santo certamente não está operando, segundo o padrão bíblico. (2) Não há um dom especial de revelação, nem "leitura do pensamento", para descobrir pecado no coração de alguém (v. 25). A palavra da profecia com sua verdade moral, ao ser proclamada sob o impulso do Espírito Santo, basta para convencer o coração do pecador (Hb 4.12).


14.26 TUDO PARA EDIFICAÇÃO. O propósito principal de todos os dons espirituais é edificar a igreja e o indivíduo (vv. 3,4,12,17,26). "Edificar" (gr. oikodomeo) significa fortalecer e promover a vida espiritual, a maturidade e o caráter santo dos crentes. Essa edificação é uma obra do Espírito Santo através dos dons espirituais, pelos quais os crentes são espiritualmente transformados mais e mais para que não se conformem com este mundo (Rm 12.2-8), mas edificados na santificação, no amor a Deus, no bem-estar do próximo, na pureza de coração, numa boa consciência e numa fé sincera (ver cap. 13; Rm 8.13; 14.1-4,26; Gl 5.16-26; Ef 2.19-22; 4.11-16; Cl 3.16; 1 Ts 5.11; Jd 20; ver 1 Tm 1.5 nota).
 

14.27 DOIS, OU... TRÊS... E HAJA INTÉRPRETE. No uso dos dons espirituais, deve haver ordem e equilíbrio. As diretrizes bíblicas para falar em línguas em voz alta na igreja são: (1) Numa só reunião não deve haver mais do que dois ou três que falem, orem, ou louvem em línguas, e isto somente com interpretação (vv. 27,28). (2) Falar em línguas deve ser feito por uma pessoa de cada vez (v. 27). (3) Toda enunciação em línguas deve ser julgada pela igreja, quanto à sua autenticidade (vv. 29,32). (4) Não havendo ninguém presente com o dom de interpretar, o crente pode, em silêncio, falar em línguas em oração pessoal dirigida a Deus (v. 28).


14.29 E OS OUTROS JULGUEM. Toda profecia deve ser avaliada quanto ao seu conteúdo. Isso demonstra que a profecia nos tempos do NT não era infalível, sendo passível de correção. (1) Às vezes, a profecia e o falar em línguas não procediam de Deus (cf. 1 Jo 4.1). Até mesmo os espíritos malignos conseguem agir na congregação através de falsos mestres ou falsos profetas aí presentes. O profetizar, o falar em línguas estranhas ou a possessão dalgum dom sobrenatural não é garantia de que alguém é um genuíno profeta ou crente (ver o estudo FALSOS MESTRES), pois os dons espirituais podem ser falsificados por Satanás (Mt 24.24; 2 Ts 2.9-12; Ap 13.13,14). (2) Se a igreja não julga com decência e ordem (v.40) as profecias, ela deixou de seguir as diretrizes bíblicas. Note, também, que a profecia não era algo como um impulso incontrolável do Espírito, pois apenas um profeta podia falar de cada vez (vv. 30-32). (3) Qual deve ser a atitude da igreja para com as mensagens proféticas? (a) Todas as profecias devem ser testadas segundo o padrão da doutrina bíblica (cf. Dt 13.1-3). Isso significa que os crentes devem ficar atentos ao seu cumprimento (cf. Dt 18.22), e atentos também no caso dela não se cumprir. (b) Se a palavra profética é uma exortação, a congregação precisa perguntar: "O que devemos fazer para obedecermos à vontade do Espírito"


14.31 PROFETIZAR, UNS DEPOIS DOS OUTROS. A distinção entre a profecia como dom espiritual e a profecia como parte das Sagradas Escrituras (2 Pe 1.20), deve ser conhecida com clareza, embora se trate, nos dois casos, de uma mensagem recebida de Deus. (1) Os escritores da Bíblia recebiam suas mensagens mediante a inspiração direta e única da parte do Espírito Santo, e a comunicavam sem erro. O resultado foi uma mensagem infalível (ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). (2) A profecia do tipo descrito nos caps. 12 e 14, porém, não tem inerente em si a mesma autoridade ou infalibilidade que a inspirada Palavra de Deus (2 Tm 3.16). Embora provenha do impulso do Espírito Santo, esse tipo de profecia nunca poderá ser considerado inerrante. Sua mensagem sempre estará sujeita à mistura e erros humanos. Por isso a profecia da igreja nunca poderá ser equiparada com as Sagradas Escrituras. Além disso, a profecia em nossos dias não poderá ser aceita pela igreja local até que seus membros julguem o seu conteúdo, para averiguar a sua autenticidade (ver v. 29 nota; 12.10). A base fundamental desse julgamento é a Palavra de Deus escrita: i.e., a profecia está de conformidade com a doutrina apostólica? Toda experiência e mensagem na igreja devem passar pelo crivo da Palavra de Deus escrita.

14.34 AS MULHERES ESTEJAM CALADAS. O versículo 34 pode ser interpretado pelo 35, i.e., a proibição das mulheres interromperem o culto com perguntas que podiam ser feitas em casa. Em 11.5 Paulo deixa claro que em Corinto as mulheres oravam e profetizavam no culto público (cf. a palavra "todos" em 14.23,24,31).


14.39 PROFETIZAR E NÃO PROIBAIS... LÍNGUAS. Esse duplo preceito encerra o ensino bíblico sobre a profecia e as línguas. Se os coríntios não reconhecem que os ensinos de Paulo são "mandamentos do Senhor", provam que não são profetas, nem povo de Deus (vv. 37,38). As igrejas atuais que afirmam seguir a Palavra de Deus, mas que proíbem o falar em línguas e não desejam com zelo que seus membros profetizem, devem verificar como estão aplicando a si os versículos 37,38.

Jo 16.8 CONVENCERÁ O MUNDO.

Quando o Espírito Santo vier, i.e., por ocasião do Pentecoste (ver 16.7 nota; At 2.4), sua obra principal no tocante ao testemunho e à proclamação do evangelho, será a de "convencer" do pecado. Este termo "convencer" (gr. elencho) significa "expor", "reprovar", "refutar" e "convencer" (do pecado). (1) A obra de convicção realizada pelo Espírito Santo opera em três aspectos em relação ao pecador: (a) O pecado. O Espírito Santo desmascara e reprova a incredulidade e o pecado, a fim de despertar a consciência da culpa e da necessidade de perdão. Isto, constantemente, leva o pecador ao arrependimento genuíno e à conversão a Jesus como Salvador e Senhor (At 2.37,38). A convicção não somente desmascara o pecado, como também torna claro quais serão os resultados pavorosos se os culpados persistirem na prática do mal. Uma vez convicto, necessário é que o pecador faça sua escolha. (b) A justiça. O Espírito Santo convence os homens de que Jesus é o santo Filho de Deus que os torna conscientes do padrão divino da justiça em Cristo. Esse padrão divino da justiça é confrontado contra o pecado e a pessoa recebe poder para vencer o mundo (At 3.12-16; 7.51-60; 17.31; 1 Pe 3.18). (c) O juízo. Trata-se da obra do Espírito ao convencer os
homens da derrota de Satanás na cruz (12.31; 16.11), do juízo atual do mundo por Deus (Rm 1.18-32), do juízo futuro de todos os homens (Mt 16.27; At 17.31; 24.25; Rm 14.10; 6.2; 2 Co 5.10; Jd 14). (2) A obra do Espírito de convencer do pecado e da justiça e do juízo será manifestada em todos os crentes verdadeiramente cheios do Espírito. Cristo, cheio do Espírito (Lc 4.1), testificou ao mundo "que as suas obras são más" (ver 7.7; 15.18) e chamava os homens ao arrependimento do pecado (Mt 4.17). João Batista, "cheio do Espírito Santo" desde seu nascimento (ver Lc 1.15 nota), expunha os pecados do povo judaico (ver Mt 11.7 nota; Lc 3.1-20) e Pedro, "cheio do Espírito Santo" (At 2.4), convencia os corações de 3.000 pecadores, ao pregar o arrependimento e o perdão dos pecados (At 2.37-41). (3) Esse trecho deixa bem claro que qualquer pregador ou igreja que não expõe publicamente o pecado, nem a responsabilidade do pecador, nem o conclama ao arrependimento e à retidão bíblica, não procede do Espírito Santo. Em 1 Co 14.24,25 declara explicitamente que a presença de Deus na congregação é reconhecida pela manifestação do pecado do infiel (i.e., os segredos do seu coração), pela sua consequente convicção (v. 24) e pela sua salvação (v. 25).

Ap 2.1-5 Cartas às sete igrejas da Ásia. Primeira carta, à igreja de Éfeso

1Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro: 2Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos; 3e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste. 4Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade. 5Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

 

 

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